Obesidade Infantil

A obesidade infantil é o um problema que tem crescido muito no Brasil e no mundo, principalmente após a pandemia. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) uma em cada 3 crianças brasileiras de 5 a 9 anos de idade já tem sintomas do quadro. Sabe-se também que crianças obesas tem mais chances de se tornarem adultos obesos e desenvolver cedo doenças crônicas como pressão alta e diabetes tipo 2.

Um dos principais fatores do aumento nos índices de obesidade, está relacionado a alimentação que é oferecida a criança, seja pela comodidade, ou pela falta de tempo por conta da vida corrida dos pais. Muitas crianças são apresentadas ainda pequenas a alimentos ultra processados e carregados de açúcar, o que altera o seu paladar, seu sistema digestivo, e até o funcionamento do cérebro. Sem contar a elevada exposição a tecnologias e a mídia, as quais costumam influenciar no habito alimentar das famílias negativamente, além de incentivar o sedentarismo e a falta da pratica de atividade física.

Além do quadro impactar no bem-estar emocional e auto estima das crianças, a obesidade infantil pode afetar profundamente a saúde física, associando-se com diversos distúrbios metabólicos, cardiovasculares, hepáticos, pulmonares e neurológicos, comprometendo o desempenho escolar e a qualidade de vida.

A identificação precoce do sobrepeso e obesidade infantil é o início de um tratamento adequado que envolve a reeducação alimentar da família, com redução progressiva de calorias, e o estimulo de atividades físicas e novos hábitos saudáveis.

Para este tipo de quadro precoce, é indicado sempre ofertar alimentos naturais e preparados sem aditivos ou produtos industrializados. Uma alimentação mais natural e nutritiva favorece o crescimento e desenvolvimento adequado das crianças.

 Algumas dicas para evitar o sobrepeso das crianças

-SEJA EXEMPLO – pais e cuidadores são espelhos para as crianças. Não queira que o seu filho coma salada, se você não tem o hábito do consumo da mesma, e come porcarias o tempo todo.

– Pais, avós e cuidadores, entrem em acordo para que haja uma rotina alimentar para essas crianças aonde quer que ela esteja

– É você o adulto responsável por fazer as compras do supermercado. Não diga que a criança não aceita maçã, quando as opções que você tem em casa é bolacha.

– Elimine de casa (pelo menos da rotina diária) e do lanche da escola os industrializados, embutidos e açúcares.

– Pais, tirem 1 ou 2 horas do seu dia para olhar no olho do seu filho, largue o celular e vá fazer uma atividade com ele como rotina diária, correr, dançar, pular, jogar bola…

– Elimine o máximo que você puder as telas

– Evite beliscos entre as refeições, estabeleça horários, nem uma balinha ou docinho antes do almoço. Acompanhe regularmente com um pediatra e nutricionista infantil de confiança. Discuta bastante, tire todas as suas dúvidas e siga as recomendações. Não é nada fácil, mas não é impossível, e não se esqueça, as crianças aprendem muito por imitação, por isso a alimentação da família influencia muito a adoção de hábitos alimentares saudáveis ou não.

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